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Paisagismo
Na tarde da última terça-feira, 21 de setembro, data em que é celebrado o Dia da Árvore, e se insere a semana de comemoração do aniversário de 112 anos de fundação da Instituição (23.09.1909), foi realizado, no Campus Pato Branco, o plantio de oito mudas de árvores, de três espécies distintas de “Ipê”, sendo cinco de Ipê branco (Tabebuia roseoalba), duas de Ipê amarelo (Tabebuia alba) e uma de Ipê rosa (Tabebuia avellanedae).
O local escolhido para o plantio das mudas foi a área interna do Campus, no contorno da avenida Elisa Colla Padoan, próximo aos blocos V e W.
A atividade contou com a participação do diretor-geral, professor Gilson Ditzel Santos, do diretor de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC), professor Dalmarino Setti, da diretora de Planejamento e Administração (DIRPLAD), Carline Marqueti, da professora do departamento acadêmico de Ciências Agrárias (DAGRO), Marlene de Lurdes Ferronato e da chefe de gabinete, Elisangela Granzotto. Também participou do plantio das árvores, o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pato Branco (AEA-PB) e professor aposentado do Campus Pato Branco, Edson Roberto Silveira.
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De acordo com a professora Marlene, coordenadora dos trabalhos de paisagismo no Campus, juntamente com o funcionário Vilson Belusso, conhecido como “Polaco”, que realiza os trabalhos de jardinagem, desde a criação do Campus, estas mudas de ipê branco foram geradas a partir da semente (vagem) de outras “árvores matrizes”, existentes há mais de 10 anos, em frente ao ginásio de esportes e entre os blocos M e N, no próprio Campus. As mudas das outras cores, também foram geradas da mesma forma.
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A procedência das primeiras árvores de ipê branco, que florescem lindamente nos jardins do Campus, nos últimos anos, é curiosa. A professora Marlene revela que as primeiras mudas (atuais árvores matrizes), foram desenvolvidas aqui, a partir de sementes enviadas, gentilmente, pela sua amiga, Nina Maria Silva Risso, servidora aposentada da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Campus Luiz Meneghel, de Bandeirantes, Norte do Paraná.
Orgulhoso com a multiplicação das novas mudas, Polaco demonstra sua alegria ao falar sobre o trabalho que realiza com zelo e dedicação. A coleta das sementes, ocorreu há dois anos, aproximadamente e, nesse período, cuidou de cada etapa do desenvolvimento, monitorando desde a preparação do solo, semeadura, germinação, cultivo e agora, o transplante das mudas para o local onde irão se desenvolver e embelezar mais um espaço.
Além de ser uma experiência daquelas a se fazer ou se desafiar ao menos uma vez na vida, plantar árvores agrega muitos outros valores. Na visão do diretor-geral, professor Gilson, mais do que aspectos como responsabilidade ambiental, representa reflexão, um “olhar além” e envolve nosso comprometimento com o meio onde estamos inseridos. Com esse entendimento, deixa a sua mensagem de gratidão pela vivência.
“O homem é capaz de dar vida a outras pessoas, a outros animais, a plantas!
O Polaco, a partir das sementes do Ipê branco, fez essas mudas.
De uma árvore que nasceu e vive no solo, que produz beleza e alegria para todos, onde habitam insetos, passarinhos, o Polaco colheu sementes que cuidou e ajudou a se transformarem nessas belas plantinhas.
E hoje nós fomos convidados por ele para fazermos parte da história dessas plantinhas, que queremos que se tornem árvores, que abriguem outros seres vivos e que tragam alegria para todos.
Nesta Universidade, nós acolhemos jovens que foram acolhidos por seus pais, educados com amor e que precisam de nós para poderem se desenvolver, e se tornar pessoas que possam construir um mundo sempre melhor.
Somos responsáveis pelo mundo que temos! Se há situações no nosso dia a dia com as quais não concordamos, descaso com a natureza, desmatamentos, precarização da vida, injustiças sociais, nós somos corresponsáveis!
Por isso, todos os dias devemos lutar incessantemente para que possamos influenciar positivamente a vida de todos aqueles que buscam a nossa universidade.
Que possamos dar vida e cuidar de muitos Ipês brancos que possam embelezar, e alegrar o mundo. Cada árvore é um habitat para muitos outros seres vivos e contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas.
Sejamos uma universidade pública viva, que somente existe porque a sociedade quer e permite, e que abriga e dá suporte a todas aquelas pessoas e organizações que buscam se desenvolver e assim contribuir para um mundo sempre melhor.
Obrigado, Polaco, por nos propiciar este lindo momento de reflexão e nos permitir participar da vida dessas arvorezinhas!!!”
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